Sinto a tua falta...
Porque me deixaste? Porque me abandonaste? Disse algo de errado? Algo que te fez querer partir sem olhar para trás? Algo que te fez querer estar mais distante do que alguma vez te julguei capaz? Não te culpo por teres partido. Não te culpo por teres permanecido serena quando no teu leito te visitei. Deixaste-me a saudade que apenas um amor tão natural como o nosso poderia deixar. Eras tudo para mim. E eu não sabia... Amavas-me com todas as tuas forças. E eu não sabia... Sei-o agora, e só agora, quando tudo parece tão distante, mas ao mesmo tempo ainda tão presente.
E quem sou eu agora sem ti? Agora que deixaste o meu olhar para percorrer novos caminhos. Caminhos por onde não te posso seguir. Caminhos envoltos num denso nevoeiro de dúvidas de onde nunca uma única alma se libertou. Eu queria seguir-te. Mas não fui capaz. Por cobardia ou lenta e melancólica letargia. Eu era uma criança. Subitamente liberta de toda e qualquer esperança. Consegues ver-me ainda? Sentir a lagrima que todas as noites choro por ti...ainda...? O pavor e a dor da tua ausência...ainda...? Ainda sinto a tua presenca. Nas noites escuras, quando todas as estrelas se recusam a brilhar. Tu estás comigo, eu sei. Fecho a porta a todas as dúvidas. E abro-a para ti. Para que vejas no que se tornou o meu mundo desde que partiste. Melancólico e triste. E breves equívocos tomados como doces alegrias. Novos sentimentos e leves sorrisos. Desvanecidos por entre a momentânea crença no paraíso. Para onde te imploro que me leves. Mas não posso. E tu não deves.
Quero-te de volta. Quero do céu tirar um anjo. Quero deixar de sentir esta ira, esta revolta. Quero voltar a escutar as tuas histórias. Quero poder adormecer no teu colo. Quero reviver o passado, velhas memórias. Quero guardar-te para sempre num local secreto. Onde nunca ninguem te possa encontrar. Quero sentir-me vivo novamente. Quero a tua doce recordação guardar. Quero esquecer a tua palidez. A ignorância da tua condição. Não, tu não és assim! Não és! Pelo menos para mim. És doce e presente. Forte e generosa. És a luz que insiste em brilhar. Quando todas as outras se apagam. És a minha força e esperança. És tudo aquilo que perdi. És tudo o que eu sou. És tudo aquilo que eu não esqueci.
Ilumina-me ainda. Faz-me crer que ainda sou capaz. Faz-me ter esperança no futuro. Naquele futuro com que me embalavas quando me recusava a adormecer. Traz de volta as lágrimas que derramaste com o meu sangue. Traz de novo o sorriso que esboçavas quando eu dormia. O conforto do teu colo, o calor da tua voz que eu pensei que nunca desapareceria. É a criança que eu era quem to pede. É a criança que ainda sou quem o deseja. Sentir a tua presença. Apenas por um breve momento. Nada me faria mais feliz. Nem o mar, a terra ou o vento.
Sinto a tua falta...
E quem sou eu agora sem ti? Agora que deixaste o meu olhar para percorrer novos caminhos. Caminhos por onde não te posso seguir. Caminhos envoltos num denso nevoeiro de dúvidas de onde nunca uma única alma se libertou. Eu queria seguir-te. Mas não fui capaz. Por cobardia ou lenta e melancólica letargia. Eu era uma criança. Subitamente liberta de toda e qualquer esperança. Consegues ver-me ainda? Sentir a lagrima que todas as noites choro por ti...ainda...? O pavor e a dor da tua ausência...ainda...? Ainda sinto a tua presenca. Nas noites escuras, quando todas as estrelas se recusam a brilhar. Tu estás comigo, eu sei. Fecho a porta a todas as dúvidas. E abro-a para ti. Para que vejas no que se tornou o meu mundo desde que partiste. Melancólico e triste. E breves equívocos tomados como doces alegrias. Novos sentimentos e leves sorrisos. Desvanecidos por entre a momentânea crença no paraíso. Para onde te imploro que me leves. Mas não posso. E tu não deves.
Quero-te de volta. Quero do céu tirar um anjo. Quero deixar de sentir esta ira, esta revolta. Quero voltar a escutar as tuas histórias. Quero poder adormecer no teu colo. Quero reviver o passado, velhas memórias. Quero guardar-te para sempre num local secreto. Onde nunca ninguem te possa encontrar. Quero sentir-me vivo novamente. Quero a tua doce recordação guardar. Quero esquecer a tua palidez. A ignorância da tua condição. Não, tu não és assim! Não és! Pelo menos para mim. És doce e presente. Forte e generosa. És a luz que insiste em brilhar. Quando todas as outras se apagam. És a minha força e esperança. És tudo aquilo que perdi. És tudo o que eu sou. És tudo aquilo que eu não esqueci.
Ilumina-me ainda. Faz-me crer que ainda sou capaz. Faz-me ter esperança no futuro. Naquele futuro com que me embalavas quando me recusava a adormecer. Traz de volta as lágrimas que derramaste com o meu sangue. Traz de novo o sorriso que esboçavas quando eu dormia. O conforto do teu colo, o calor da tua voz que eu pensei que nunca desapareceria. É a criança que eu era quem to pede. É a criança que ainda sou quem o deseja. Sentir a tua presença. Apenas por um breve momento. Nada me faria mais feliz. Nem o mar, a terra ou o vento.
Sinto a tua falta...