Sweet times that were never meant to be
Mais de um tempo passado que recordo mais de mil tempos por dia. Mais de uma vida recheada de emoções, salpicada por relâmpagos de uma lucidez encenada em todos passos de alguém que só sabe viver entre poemas e canções. Mais da saudade saída de um filme passado numa sala vazia onde as vozes se confundiram sem querer e onde os olhares se cruzaram e se desviaram perdidos num mundo que não existia sequer.
Mais ou menos tudo. Mais um grão de areia que se perde para sempre, rendido ao poder tirânico do irmão vento. Mais uma lágrima que a pele não sente por ser descrente do talento do coração. Mas ele não dá ouvidos aos apelos do corpo. Porque ele é livre para ser quem é, para voar ao sabor da imaginação, para lutar pelo ideal romântico que há muito se perdeu por entre os ponteiros do relógio. Ele aprendeu a amar com as sereias que habitam as masmorras. Ele aprendeu cantar com os deuses de outrora. Ele é apenas o que é. E nada mais pretende ser. Ele sabe bem quem é. Como sorrir, sentir e um dia perecer.
Mais ou menos nada. Mais de uma praça secular, vazia, abandonada, ainda apegada aos rigores do Inverno, onde ele, sereno, vagueia acompanhado pelo inexplicável orgulho de estar só. Mais de um mar rebelde povoado de sentimentos perdidos, afogados, para sempre banidos de um reino sem rainha. Mais de uma dor que não teve tempo para sentir porque os tempos que ainda estão para vir serão de entrega e agitação feroz, roubando datas e espaços, quebrando sentidos e laços, e apagando a lembrança de alguém que escolheu ser ausente perante nós.
Mas então porque não sofre o coração? Porque toma ele orgulhoso a estrada sem nunca, em momento algum, olhar para trás? Que barreiras, que muralhas, que defesas ergue ele em redor da sua devoção? Será um guerreiro astuto fazendo de tudo para não se deixar vergar? Ou apenas um amante breve e sincero, um poeta com demasiadas linhas escritas para que algo tão fugaz o consiga levar?
Porque a vida se faz presente. Porque lá bem alto um dia se erguerá a sua voz. Porque as lágrimas não têm lugar na sua canção. Porque desde há muito tempo que Sile deixou de se mover entre nós. Porque as asas que agora nascem se erguem demasiado alto perante os olhares turvados pela neblina matinal. Porque a sede de vida é maior que qualquer amor fugaz, passageiro, levado pela serenidade de um rio que corre ligeiro, sem recordação ou saudade do odor salgado do mar.
Porque ele conhece todos os caminhos a percorrer. Porque ele viu a luz que a noite insiste ainda em esconder. Porque a lua é sua aliada em todas as suas conquistas e batalhas. Porque a realidade reclama a sua presença e leva-lo-á para longe de cada canto para onde olhas.
(Tks por mais um motivo) ;)
Mais ou menos tudo. Mais um grão de areia que se perde para sempre, rendido ao poder tirânico do irmão vento. Mais uma lágrima que a pele não sente por ser descrente do talento do coração. Mas ele não dá ouvidos aos apelos do corpo. Porque ele é livre para ser quem é, para voar ao sabor da imaginação, para lutar pelo ideal romântico que há muito se perdeu por entre os ponteiros do relógio. Ele aprendeu a amar com as sereias que habitam as masmorras. Ele aprendeu cantar com os deuses de outrora. Ele é apenas o que é. E nada mais pretende ser. Ele sabe bem quem é. Como sorrir, sentir e um dia perecer.
Mais ou menos nada. Mais de uma praça secular, vazia, abandonada, ainda apegada aos rigores do Inverno, onde ele, sereno, vagueia acompanhado pelo inexplicável orgulho de estar só. Mais de um mar rebelde povoado de sentimentos perdidos, afogados, para sempre banidos de um reino sem rainha. Mais de uma dor que não teve tempo para sentir porque os tempos que ainda estão para vir serão de entrega e agitação feroz, roubando datas e espaços, quebrando sentidos e laços, e apagando a lembrança de alguém que escolheu ser ausente perante nós.
Mas então porque não sofre o coração? Porque toma ele orgulhoso a estrada sem nunca, em momento algum, olhar para trás? Que barreiras, que muralhas, que defesas ergue ele em redor da sua devoção? Será um guerreiro astuto fazendo de tudo para não se deixar vergar? Ou apenas um amante breve e sincero, um poeta com demasiadas linhas escritas para que algo tão fugaz o consiga levar?
Porque a vida se faz presente. Porque lá bem alto um dia se erguerá a sua voz. Porque as lágrimas não têm lugar na sua canção. Porque desde há muito tempo que Sile deixou de se mover entre nós. Porque as asas que agora nascem se erguem demasiado alto perante os olhares turvados pela neblina matinal. Porque a sede de vida é maior que qualquer amor fugaz, passageiro, levado pela serenidade de um rio que corre ligeiro, sem recordação ou saudade do odor salgado do mar.
Porque ele conhece todos os caminhos a percorrer. Porque ele viu a luz que a noite insiste ainda em esconder. Porque a lua é sua aliada em todas as suas conquistas e batalhas. Porque a realidade reclama a sua presença e leva-lo-á para longe de cada canto para onde olhas.
(Tks por mais um motivo) ;)
3 Comments:
Pois é. Dps de alguns pedidos decidi escrever mais uma vez. Mas principalmente porque alguém me deu um motivo para isso, tal como já tinha dado em outras ocasiões. Não um bom motivo, mas pelo menos sinto-me mais leve agora. Obrigado a "ti" ;) e a tds.
brigado por mais um post, espero que tenhas razões para continuar a escrever.
Abraço
Lol. Não te preocupes Diana. O Luís não faz o meu género. A começar pelo facto de ser homem...
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